No Elevador
Todo dia de manhã eu esbarrava no elevador do trabalho com aquela elegância de terno escuro. Chamavam ele de Dr. Será que era médico, advogado ou alguém com doutorado? Pouco sabia dele, só que trabalhávamos no mesmo edifício em andares diferentes. O horário de trabalho era o mesmo: antes das 8h ele entrava apressado no elevador com aquele cheiro bom do cabelo lavado. Um homem charmoso, estilo bad boy, gordinho, barbudo, de cabeça raspada e com algumas tatuagens saindo pela gola da camisa. No elevador lotado eu respirava o seu perfume e sentia sua perna encostada na minha. Eu olhei de soslaio e procurei medir com meus olhos o tamanho da mala na calça do terno. Só que não consegui definir seu pau, mesmo com a proximidade. Outro dia, no mesmo elevador, parei atrás dele. Ele estava com calça jeans e um capacete de moto pendurado no braço. Na posição que estava vi de lado seu celular e bisbilhotei umas fotos suas em roupas negras, com um ar soturno com botas e couro que me deixou mais curiosa pela sua pessoa. No fim do expediente neste mesmo dia fui jogar o lixo fora e vi um vulto nas escadas subindo uns andares. Mesmo sem definir o que era fui atrás e corri para tentar alcançar. Eu entrei dois andares acima e não vi nada no corredor. Até que uma fresta aberta na última sala me fez parar. Tinha uma luz vermelha ali dentro, uns gemidos baixinhos e barulho de tapa. Me aproximei mais da porta: ele chupava uma mulher deliciosa. Ela estava sentada em uma mesa com as pernas abertas e amarradas, o corpo estava jogado para trás e a buceta estava escancarada na cara dele. Com movimentos coordenados ele metia a língua com os dedos, alternando chupadas com massagem. Ela tremia de êxtase sem poder se mexer muito toda amarrada. A cena me hipnotizou. Minha vontade era de pedir:
– Me chupa também ? Os meus dedos buscavam a minha b. e ela desejava aquela língua também. Eu abri a porta e entrei sem ser convidada, tirei a calcinha no meio da sala, joguei nele e disse:
– Agora é a minha vez, eu também quero! Levantei a saia e mostrei a ele minha buceta já piscando de vontade. Ele me olhou sorrindo e disse:- Sentia que era uma devassa só pelo seu jeito de andar. Eu já te vi várias vezes me rondando no elevador. Me afastei dele, cheguei perto da mesa e, com minha língua de gato, subi pelas pernas abertas daquela mulher deliciosa, dei um beijo em sua buceta e terminei beijando sua boca. Ela tinha os lábios macios, o hálito doce com uma língua safada que brincava com a minha. Que mulher gostosa! – Deixa ele me chupar também? Me posicionei na sua cara e deixei a sua língua se apresentar a mim. A barba me fazia cócegas entre as pernas e eu rebolando com a sua língua macia explorando as minhas entranhas. Enquanto ele me chupava eu me masturbava para aumentar as sensações. O tesão era tanto que as pernas não se aguentavam em pé, parecia que ia desfalecer de prazer em meio a todos os estímulos. O desejo denominava meus sentidos e a euforia do orgasmo me levou até o momento que explodi em um gozo frenético. Abri os olhos perdida sem saber onde estava, me aproximei da mulher ainda arreganhada na mesa cheia de vontades. Dei um beijo em sua boca, agradeci e fui embora. Agora há uma nova rotina. Quando encontro ele no elevador me encosto na parede do fundo e deslizo a mão de encontro ao seu pau para deixar meu recado: – Quero te dar!